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Lifework Ed 3: Fotografias e viagens ao redor do mundo.
ÁLVARO MALHEIROS
Quem é Álvaro Malheiros?
Sou fotógrafo, cientista de dados e estou em processo de formação como psicanalista. Tenho 32 anos e nasci em São Paulo capital. Sou louco por conhecer novas culturas, comportamentos e jeitos diferentes de viver. Isso reverbera em tudo o que eu faço.
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E como você começou na fotografia? Conta pra gente um pouco sobre sua trajetória até aqui.
Eu comecei a fotografar com 16 anos, quando as câmeras do momento eram a CyberShot - quem se lembra? Não venho de família com artistas, mas minha influência foi meu tio, que é desenhista hiper-realista. Os desenhos dele parecem fotos; acho que me influenciou a seguir como fotógrafo (risos).
Sempre fui interessado nos detalhes do cotidiano e foi assim que, com o passar do tempo, eu desenvolvi uma afeição por fotografar pessoas e regionalidades. Em 2022, a arte virou compromisso, e agora em 2024 estou indo para minha quarta exposição.
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Como você define a sua fotografia?
Transito entre a fotografia de rua, documental e de natureza. Por ter um background nas ciências sociais, digo que minha fotografia busca duas coisas distintas: mostrar os detalhes das regionalidades e como somos pequenos diante da natureza.
E sobre referências… quem mais influencia o seu trabalho hoje?
Gosto muito do trabalho do José Bassit e do Gustavo Minas, que são fotógrafos de rua. Para retratos, sigo o trabalho do Bob Wolfenson. Também não posso esquecer do Walter Firmo e seu dom com as cores. Mas recentemente tenho buscado referências fora da fotografia: nesses últimos tempos estudei os impressionistas, que é tema de um próximo projeto meu, a pintura abstrata e até a pintura com laca, que é uma técnica originada na Ásia e presente hoje no Vietnã.
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Como é a sua forma de se vestir? O que você valoriza no dia a dia?
Apesar de morar em São Paulo, eu sou do time que se veste mais casual. Acho que é por viajar bastante também. Não gosto de roupas espalhafatosas (risos). Seja aqui ou em qualquer outro lugar, valorizo roupas mais básicas, versáteis e com boa qualidade, por isso as roupas da marca caíram como uma luva para mim desde que comecei a usar. Recentemente passei alguns meses fora do Brasil e boa parte da mochila era St. Hommes, por incrível que pareça (risos). Tanto na cidade, como nas montanhas ou na praia eu sempre tinha uma peça que me caía bem.
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E para finalizar, como a gente conhece melhor o seu trabalho?
Podem me seguir no instagram @almalheiros ou através do meu site www.alvaromalheiros.com
Obrigado pela leitura até aqui.